Factos sobre Perturbações Alimentares…
Muito mais do que apenas acerca da comida!
“Quando pensamos em doenças alimentares, imaginamos alguém extremamente magro ou com problemas em controlar o que come, mas a verdade é que, dada a multiplicidade de sintomas envolvidos, não se reconhecem estas doenças apenas olhando para as pessoas, e mesmo aqueles aparentemente mais saudáveis, como por exemplo os atletas, podem ser afectados;
As Patologias Alimentares não são coisas da cabeça das pessoas, manias passageiras, nem são fruto de modas existentes das redes sociais; são Patologias Mentais graves, fortemente influenciadas por factores de natureza genética, psicológica e social. Estas patologias não são uma escolha, podem afectar qualquer um, independentemente da idade ou sexo e afectam as pessoas do ponto de vista físico e psicológico.
A preocupação excessiva com o peso, o aspecto ou forma física, a prática de exercício de forma exagerada com o objectivo de perder peso ou a ingestão alimentar desordenada são os principais sinais de alarme a que devemos estar atentos; Anorexia, Bulimia, Comportamento Alimentar Compulsivo ou Comportamento Alimentar Restritivo são as patologias alimentares mais frequentes;
As pessoas afectadas sabem que existem muitos estímulos emocionais e comportamentais que podem agudizar ou aliviar os sintomas da doença, é por isso que criticar, julgar, estigmatizar ou tentar motivar estas pessoas com frases do género: “tens de comer”, “pára de comer”, “já te viste bem ao espelho?” contribuem apenas para que as pessoas afectadas se sintam atacadas e tentem esconder ainda mais os sintomas da sua doença;
Ninguém decide ficar doente, ligando um interruptor, assim como ninguém se cura, desligando o interruptor; a colaboração das famílias, e a disponibilidade para trabalhar com os profissionais adequados (médicos, psicólogos, nutricionistas) faz com que a recuperação destas doenças seja possível.
Sempre tendo em conta que como são bastantes resistentes ao tratamento, paciência, determinação e flexibilidade emocional e comportamental fazem parte dos ingredientes terapêuticos que doentes, suas famílias e profissionais envolvidos devem ter no seu repertório terapêutico.”
Este artigo é da Autoria do Dr. Rolando Andrade Nr.Reg. OPP 004365
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